domingo, 14 de julho de 2013

Criação de identidade

O meu sobrinho (e afilhado) gosta de verniz. Gosta de verniz rosa e vistoso. Gosta também de banduletes. E não liga a ninguém quando lhe dizem que verniz é para meninas.

Eu pessoalmente não gosto de verniz. Especialmente não em crianças tão pequenas como ele, que tem apenas 2 anos. Não gosto nem em meninos, nem em meninas. Mas dentro de mim rise-me o coração que seja este exactamente o meu filho que se esteja nas tintas para o que dizem dele. Congratulo-me que a mãe e a avó lhe façam a vontade e não se coibam só porque ele não tem o sexo certo para as vontades.

Penso de mim para mim o quanto os nomes definem a pessoa... e este Dionisio logo cedo começa a demonstrar o seu amor pela beleza, especialmente a sua.

E ironia do destino, que lições ensinará ao seu avô no futuro? Exatamente este que também é seu chará e que tão alto quis sempre dizer que será conhecido pelo seu nome e mais nenhum.

E aqui está, as milhares de maneira como se tenta adivinhar um destido e formatar uma identidade.

From womanhood to motherhood

There comes a time when (some) women stop to search or be in touch with simple womanhood and transit into another way of feeling woman: motherhood. It is said that it is difficult to master both separately from one another, and usually motherhood swallows womanhood. I'd like to think this does not mean mothers are more woman than non-mothers, only that mother is just another way to be woman... and there are so many.